Cada vez mais pessoas manifestam o desejo de ser minimalista e levar uma vida mais leve. Com o avanço tecnológico, o ritmo de produção das indústrias acelerou e, com ele, cresceu também o consumo.
O minimalismo vem surgindo como uma alternativa cada vez mais popular ao alto consumismo impulsionado pelo avanço tecnológico e pelo maior poder de compra. Assim, como contraste, a ética minimalista pressupõe a valorização apenas do que é essencial e a redução da onda de desperdícios que caracteriza, basicamente, todas as indústrias.
Para se ter uma ideia, a produção de um par de calças jeans demanda cerca de 10 mil litros de água, segundo relatório da organização Mind Your Step – isto sem contar outros recursos naturais empregados na fabricação. A produção de um único smartphone, por sua vez, exige mais de 12 mil litros de água, além da mineração de outros elementos.
Para enfrentar esse quadro de desperdício, o minimalismo se coloca como um estilo de vida que busca combater o consumo desenfreado em diversas frentes. Na moda, por exemplo, ele se manifesta como “slow fashion”, em contraste ao “fast fashion”. Já no design de interiores, o minimalismo é baseado na estética de sobriedade e na funcionalidade dos elementos.
Se você acessou este artigo, provavelmente já refletiu sobre os impactos ambientais do seu consumo. Não pare por aí! Acompanhe a leitura e confira 6 dicas de como ser minimalista.
Índice
Mudar os hábitos de consumo e o estilo de vida não é tarefa fácil, mas há muitos motivos que compensam o esforço. Um dos mais importantes é a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Contudo, há também benefícios pessoais.
O primeiro se relaciona à saúde financeira. Afinal, o acelerado ritmo de produção também estimula o consumidor a comprar cada vez mais, já que ninguém quer se sentir ultrapassado. Resultado? Aumento absurdo da fatura do cartão de crédito e, potencialmente, “nome sujo” no Serasa.
Consequentemente, o estilo de vida minimalista também tem efeitos no bem-estar de seus adeptos. Com a economia de dinheiro, por exemplo, as pessoas podem investir em uma melhor qualidade dos produtos que de fato são essenciais.
O minimalismo não possui uma receita pronta, estando a cargo de cada um encontrar sua jornada. Contudo, algumas dicas podem te ajudar a dar início a essa caminhada. Acompanhe a leitura para saber mais sobre como ser minimalista.
O que despertou seu interesse pelo estilo de vida minimalista? Refletir sobre seu real objetivo é fundamental para tornar a caminhada mais fácil. Afinal, uma vez que o minimalismo não é um método objetivo a ser seguido, você vai precisar de um guia para começar a definir essa nova forma de viver.
Assim, se o seu maior desejo é eliminar os gastos supérfluos e focar em coisas que você realmente gosta, talvez você deva começar pela categorização de tudo o que faz. Agora, se você quer aderir ao minimalismo pelos impactos ambientais, você pode começar tornando-se mais consciente sobre o que consome. Cada caminho é único e personalizado conforme os objetivos.
Considerando suas metas, faça uma análise de toda a sua vida e estabeleça o que é prioridade para você. Dentre tudo que você possui e as experiências que você vive, quais são os elementos mais importantes para a sua jornada no minimalismo?
Antes de esvaziar a casa e cancelar assinaturas no cartão de crédito, portanto, reflita sobre o que realmente concede valor e satisfação à sua vida. Após essa análise, o processo de redução das superficialidades se torna bem mais fácil.
Quando o minimalismo prega o desapego material, não quer dizer que é esperado que você se desfaça de tudo que possui. Contudo, é importante que você avalie tudo e observe o que, de fato, é essencial ao seu novo estilo de vida e o que está te distraindo do que realmente importa.
A parte difícil é, justamente, abrir mão de objetos que nos acompanharam por tanto tempo, Deixar o sentimentalismo de lado exige certo esforço, mas uma boa estratégia pode te ajudar com isso. Comece o processo de desapego gradualmente, se desfazendo de uma ou duas coisas por semana.
Quantas compras você já realizou por impulso? Bem, está na hora de pensar melhor toda vez que decidir comprar algo. Aderir à filosofia minimalista não significa que você deve parar de comprar novos produtos, mas sim que o consumo deve ser feito de modo consciente.
Refletir sobre os motivos de determinada compra permite que você faça uma boa avaliação sobre a necessidade de possuir tal produto. Com isso, você não acumula objetos sem utilidade e ainda economiza dinheiro para investir em qualidade do que realmente é fundamental para sua nova vida.
Depois de um tempo, consumir apenas o essencial se torna um hábito – e tudo se torna mais fácil quando você vive o presente. Ao valorizar o agora, você percebe melhor as coisas que merecem sua gratidão e passa a acumular boas experiências ao invés de objetos materiais.
Por isso, pense em adotar o exercício da meditação ou outra atividade que lhe acalme a mente. Quando paramos de pensar no passado e projetar o futuro, nos livramos de muitas preocupações e ansiedade – coisas que, geralmente, nos tiram o foco.
Lembre-se que abandonar hábitos e se adaptar a uma nova rotina demanda tempo. Passamos uma vida inteira presos a alguns valores e não é de uma hora para outra que tudo irá mudar. Assim, uma dica importante é não impor muitas restrições no início.
Ser radical no começo da jornada ao minimalismo só torna as coisas mais difíceis, o que pode te fazer perder a motivação e até mesmo pensar em desistir. Você deve pensar no minimalismo como um projeto de vida em que cada passo é gradual. Com mais calma, você ainda aproveita melhor suas conquistas.
Então, tudo pronto para começar sua jornada e aplicar o minimalismo na sua vida? Acesse o conteúdo que produzimos com dicas de livros sobre minimalismo e entenda mais sobre essa filosofia de vida.
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